Caso de Huli, que apresentava sinais de violência, é investigado pela Polícia Civil
Caso de Huli, que morreu em creche, levanta questões sobre cuidados e regulamentação de estabelecimentos para pets.
A morte do cão Huli, ocorrido enquanto estava sob cuidados em uma creche para pets em Curitiba, deixou a família Derosso em busca de respostas. O caso, que gerou grande comoção, é investigado pela Polícia Civil e envolve questões de regulamentação de estabelecimentos para animais de estimação. A família, que viajou e deixou Huli aos cuidados de uma profissional de confiança, ficou devastada ao receber a notícia de seu falecimento.
Resultados da necropsia chocam a família
Após a morte do cachorro, a família solicitou uma necropsia que revelou um quadro alarmante: nove costelas quebradas, órgãos perfurados e sinais de hemorragia interna. O laudo indica que o animal já estaria morto quando a família foi informada sobre seu estado de saúde. Diante das evidências, os tutores registraram um boletim de ocorrência e estão assistidos por advogados, que buscam responsabilizar os responsáveis pela creche.
Defesa enfatiza a falta de regulamentação
A advogada Amanda Luhrs, que representa a família, destaca a ausência de regulamentação rigorosa para estabelecimentos que cuidam de animais. Segundo ela, isso dificulta a fiscalização e a responsabilização em casos de maus-tratos. “Qualquer pessoa pode abrir um espaço desse tipo sem exigências claras”, afirmou. Enquanto isso, a defesa dos responsáveis pela creche nega quaisquer maus-tratos, alegando que Huli teria morrido de causas naturais.
Justiça determina nova perícia
O laudo particular da família contestou as alegações da creche e serviu como base para a continuidade da investigação. A Justiça determinou a realização de uma nova perícia para esclarecer as circunstâncias da morte do animal. Os tutores, enquanto aguardam o resultado, continuam cobrando respostas e afirmam que Huli não merecia morrer dessa forma. O caso segue sob apuração da Polícia Civil do Paraná.