Daniela Marys de Oliveira, 35 anos, está presa e sua família busca recursos para sua libertação
Familiares de Daniela Marys de Oliveira, presa no Camboja, alegam que ela foi vítima de tráfico humano e buscam ajuda financeira para sua libertação.
A família de Daniela Marys de Oliveira, brasileira de 35 anos que está presa no Camboja, organiza uma ‘vaquinha’ para tentar custear sua libertação e retorno ao Brasil. Segundo a mãe, Miriam, “Ela foi vítima de tráfico humano e se encontra presa lá. O dinheiro que estamos arrecadando vai servir para pagar o valor que a empresa cobrou de multa para não ‘vendê-la’ por lá, para pagar o advogado e para trazê-la de volta.”
O que aconteceu com Daniela?
Miriam chegou a dar uma entrevista ao Profissão Repórter, exibido no dia 7 de outubro, onde relatou que a filha acreditava estar em uma agência séria de telemarketing. Ao chegar, foi informada que teria que aplicar golpes e, ao recusar, foi demitida e informada de uma multa de US$ 4 mil. A família conseguiu arrecadar R$ 27 mil, mas não obteve a libertação de Daniela.
A situação na prisão
Daniela mantém contato com a família através do celular de uma agente da penitenciária, em troca de dinheiro. Em uma conversa, ela disse: “Se não tem dinheiro, você não é ninguém. Eles te tratam igual a um ‘Zé’.” A mãe acredita que a filha foi vítima de uma armadilha, afirmando que colocaram drogas em seu banheiro, levando à sua prisão.
Apoio e assistência do Itamaraty
A Embaixada do Brasil na Tailândia tem conhecimento do caso e está realizando gestões junto ao governo cambojano, prestando assistência consular. O Itamaraty também emitiu alertas sobre o aliciamento de pessoas para o Sudeste Asiático, buscando aumentar a conscientização sobre o tráfico de pessoas.
Conclusão
A história de Daniela destaca a importância da vigilância e conscientização sobre o tráfico humano, um problema que afeta muitas famílias. A campanha de arrecadação busca não apenas libertar Daniela, mas também alertar outros potenciais viajantes sobre os riscos envolvidos em ofertas de trabalho no exterior.