Tonia Galleti defende sua inocência e critica auditoria da CGU durante depoimento
Tonia Galleti depõe à CPMI do INSS, negando fraudes e trazendo provas de sua inocência.
Em depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a advogada Tonia Galleti negou estar envolvida em fraudes contra aposentados e pensionistas. A assessora jurídica do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos) declarou ter provas robustas que comprovam sua inocência, afirmando: “O sindicato não é de mentira, não comete fraude, eu não cometi fraude, meu pai não cometeu fraude”.
Críticas à auditoria da CGU
Tonia Galleti também criticou a auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União), que revelou que 262 mil pessoas não reconheciam os descontos associativos realizados pelo sindicato. Em resposta, Galleti destacou que 15 mil dessas pessoas haviam dado procurações para ações coletivas do sindicato e que 45 mil haviam utilizado a farmácia com desconto, mesmo após a contestação. Ela alertou que a condenação de entidades honestas poderia desestimular denúncias de corrupção.
Importância da proteção ao cidadão
Em seu depoimento, Galleti expressou preocupação com a coragem dos cidadãos em denunciar irregularidades, afirmando que “vocês tiram do cidadão a coragem de denunciar a corrupção”. A advogada, que faz parte da história do Sindnapi, ressaltou a importância de manter a confiança do público nas instituições e no sistema de denúncias.
Conclusões e próximos passos
O depoimento de Galleti, além de servir como defesa contra as acusações, também trouxe à tona questões sobre a integridade das auditorias realizadas e o impacto que isso pode ter na percepção pública sobre o sistema de previdência. O caso continua sob análise da CPMI.