Universidade do Arizona recusa pacote de Trump para universidades

Julia Demaree Nikhinson/AP Photo

Instituição se junta a outras seis em não assinar as políticas propostas pelo governo

Universidade do Arizona é a sétima a rejeitar o pacote de Trump, que propunha condições para financiamento federal.

A Universidade do Arizona se tornou a sétima instituição a recusar assinar o pacote de políticas proposto pela administração do presidente Donald Trump, que oferecia consideração preferencial para financiamento federal. Na segunda-feira, a universidade declarou que não assinará o Compacto para a Excelência Acadêmica no Ensino Superior, reafirmando seu compromisso com a liberdade acadêmica e a independência institucional.

Contexto da recusa

O Arizona é a mais recente de uma série de universidades que se opuseram ao pacote, que inclui propostas para desconsiderar raça e sexo nas admissões e limitar a presença de estudantes internacionais. Outras instituições que já rejeitaram a proposta incluem a Universidade de Brown, o MIT e a Universidade da Pensilvânia. O prazo dado pela Casa Branca para a aceitação do pacote expirou na segunda-feira, mas duas universidades ainda não haviam se manifestado publicamente.

Implicações e reações

As propostas contidas no pacote geraram preocupações significativas, com críticas de associações de professores que alegam que a administração Trump busca promover uma agenda ideológica em troca de financiamento. A AFT expressou que a oferta de tratamento preferencial para instituições que se alinhassem ao governo é um sinal de favorecimento e corrupção.

Situação atual

Desde o início do segundo mandato de Trump em janeiro de 2025, cortes significativos foram feitos no financiamento de pesquisas federais, muitas vezes associados a tentativas de conter a expressão política nos campi universitários. Enquanto algumas universidades, como a Universidade de Columbia, decidiram colaborar com a administração, outras, incluindo Harvard, optaram por resistir.
A recusa da Universidade do Arizona destaca a crescente divisão entre instituições acadêmicas e a atual administração, refletindo um debate contínuo sobre a liberdade acadêmica e a integridade das universidades nos Estados Unidos.

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