Governador do Paraná anuncia projeto para unir ensino integral e cívico-militar, atendendo demanda da comunidade
Ratinho Jr. anuncia projeto para unir escolas de tempo integral e cívico-militar, atendendo demanda de pais e alunos.
Nesta segunda-feira (20), o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, anunciou a fila de dez mil alunos em busca de escolas de tempo integral e a implementação do modelo cívico-militar. O projeto de lei, que será encaminhado à Assembleia Legislativa do Paraná, visa unir essas duas vertentes educacionais, respondendo a uma demanda crescente da comunidade.
Demanda da comunidade
O governador enfatizou a importância de atender os anseios dos pais e alunos. “É um pedido dos pais, da comunidade, que querem ampliar o ensino do colégio cívico-militar. No Paraná, oferecemos opções para que cada bairro ou cidade escolha o tipo de ensino que deseja”, afirmou Ratinho.
Votação comunitária
O secretário de Educação, Roni Miranda, destacou que a decisão sobre a transformação das escolas será submetida à votação da comunidade. “Os estudantes querem frequentar a cívico-militar, então vamos transformar as escolas integrais também. O respeito será sempre à decisão da comunidade”, disse Miranda.
Projeto de lei e regulamentação
O projeto de lei encaminhado à Alep modifica a legislação vigente e amplia as possibilidades de organização das escolas no estado, com vistas ao ano letivo de 2026. O modelo cívico-militar, que combina gestão civil e a presença de profissionais militares, foi implementado no Paraná em 2020 e já conta com 312 instituições atendendo cerca de 190 mil alunos.
Veto a certas instituições
A nova regulamentação estabelece que para receber um colégio cívico-militar, o município deve ter pelo menos duas instituições públicas estaduais. Além disso, mantém a proibição de escolas noturnas e outras categorias específicas, garantindo a organização das unidades de ensino de acordo com as necessidades da comunidade.