Debate sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial é neutro e informativo

Macapá (AP)  • Djalma Sena

Pesquisa da Quaest revela que 63% das menções são neutras

Debate sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial é majoritariamente neutro, diz pesquisa da Quaest.

Um estudo da Quaest, divulgado nesta terça-feira (21), aponta que o debate sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amazonas é majoritariamente neutro e informativo. Entre 8 e 21 de outubro de 2025, 63% das menções sobre a licença ambiental foram neutras, enquanto 27% foram negativas e 10% positivas.

Aumento das interações nas redes sociais

O volume de menções atingiu o pico na última segunda-feira (20), com mais de 8 mil interações em um único dia, após o anúncio da autorização do Ibama para a perfuração de um poço exploratório no bloco FZA-M-059. Essa autorização, segundo a Petrobras, visa apenas a coleta de informações geológicas, sem produção de petróleo neste momento.

Compromisso com o meio ambiente

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou que a aprovação do Ibama reflete o compromisso das instituições com o diálogo e o desenvolvimento do país, enfatizando a robustez das estruturas de proteção ambiental durante a perfuração em águas profundas no Amapá.

Licença do Ibama e antecedentes

Em julho de 2023, o Ibama havia negado licença para a perfuração do bloco da Foz do Amazonas, citando inconsistências no projeto da petroleira. A nova autorização marca um passo importante na exploração na Margem Equatorial e a interação com órgãos ambientais ao longo dos últimos cinco anos.

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