Japão planeja fortalecer defesa e atualizar estratégia de segurança

Agência

Visita de Trump a Tóquio marca momento decisivo para a política de defesa japonesa

Japão se prepara para fortalecer sua defesa durante a visita de Trump a Tóquio na próxima semana.

O Japão se prepara para mostrar sua determinação em aumentar sua capacidade de defesa quando o presidente dos EUA, Donald Trump, visitar Tóquio na próxima semana. O novo ministro das Relações Exteriores, Toshimitsu Motegi, destacou que essa visita, marcada para os dias 27 a 29 de outubro, será uma oportunidade para discutir o fortalecimento da aliança Japão-EUA e estabelecer um relacionamento de confiança entre os líderes.

Detalhes da visita de Trump

Motegi mencionou que o Japão está em um processo de construção militar que se estenderá até 2027, com um aumento significativo no orçamento de defesa, visando dobrar os gastos anuais para 2% do PIB. Essa mudança marca uma ruptura com o princípio pacifista do Japão pós-guerra e reflete a crescente tensão na região, especialmente em relação à China e à Coreia do Norte.

Desafios e expectativas

Com a nova primeira-ministra, Sanae Takaichi, o Japão enfrenta desafios diplomáticos logo após a sua posse. A expectativa é de que Trump pressione o Japão a aumentar ainda mais os gastos com defesa, possivelmente para os níveis da NATO de 5% do PIB. Motegi enfatizou que o foco deve ser a eficácia das decisões de defesa, não apenas os números.

Modernização militar em foco

O Japão está se adaptando a novas realidades de guerra, como o uso de drones em conflitos, e Motegi indicou que o país está pronto para revisar sua estratégia de defesa em resposta a esses desafios emergentes. Além de fortalecer sua parceria com os EUA, o Japão também busca cooperar com outros aliados regionais, como Coreia do Sul, Austrália e Filipinas, enquanto procura manter relações construtivas com a China.

Conclusão

A visita de Trump a Tóquio representa um momento crítico para o Japão, pois o país se empenha em modernizar suas capacidades de defesa e reafirmar seu compromisso com a segurança regional.

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