Presidente da Fifa critica racismo contra menino de 12 anos em partida

Gianni Infantino expressa seu descontentamento com ofensas racistas durante o Campeonato Paulista Sub-12

Gianni Infantino critica ofensas racistas contra menino de 12 anos em partida do Paulista Sub-12.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, expressou sua indignação nesta quarta-feira, 22, sobre o racismo direcionado a um jogador de 12 anos da Academia Desportiva Manthiqueira durante uma partida do Campeonato Paulista Sub-12 contra o SC Corinthians Paulista, realizada no último domingo, 19. Infantino afirmou estar “enojado” com as ofensas recebidas pelo garoto e elogiou a adoção do protocolo antirracista pelo árbitro.

Repercussão do caso

A mãe do menino denunciou as ofensas racistas, que incluíram xingamentos graves, e descreveu o impacto emocional que o incidente teve sobre seu filho. O garoto, que se sentiu profundamente ferido, chorou em campo após as ofensas. A mulher que proferiu as ofensas foi presa, mas posteriormente liberada com medidas cautelares. A mãe do menino fez um apelo público pela conscientização sobre a luta contra o racismo, enfatizando que episódios como este são inaceitáveis.

Posicionamento das entidades

A Federação Paulista de Futebol e o Sport Club Corinthians Paulista se manifestaram, repudiando o ato discriminatório e reiterando que não toleram comportamentos racistas em suas competições. O Corinthians afirmou que está acompanhando o desdobramento do caso, colocando-se à disposição das autoridades. Além disso, a FPF já havia promovido campanhas contra a discriminação em suas competições.

A luta contra o racismo

A mãe do menino destacou a urgência de combater o racismo, lembrando que ofensas raciais não são meras palavras, mas atos que ferem a dignidade e a autoestima das crianças. Ela ressaltou que muitas crianças podem desistir de seus sonhos esportivos devido a experiências traumáticas como essa. O caso serve como um alerta para a sociedade sobre a importância de educar e criar um ambiente respeitoso para as crianças no esporte.

O silêncio diante da discriminação é visto como cumplicidade, e a luta contra o racismo deve ser uma responsabilidade coletiva. Cada palavra e atitude preconceituosa contribui para um ciclo de exclusão que deve ser rompido. Infantino, ao criticar o ocorrido, reafirmou que a Fifa está comprometida em erradicar o racismo do futebol.

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