Instituição se compromete a seguir diretrizes federais contra discriminação em admissões e contratações.
Universidade da Virgínia concordou em seguir diretrizes federais após pressão do governo Trump sobre discriminação.
A Universidade da Virgínia, localizada em Charlottesville, firmou um acordo com a administração Trump, concordando em seguir as diretrizes federais que proíbem discriminação nas admissões e contratações. O acordo foi anunciado após meses de pressão do Departamento de Justiça, que iniciou uma revisão das práticas de admissão da universidade em abril.
Pressão e renúncia
O presidente James Ryan anunciou sua renúncia em junho, citando a pressão para conformar-se às exigências do governo federal. Segundo o Departamento de Justiça, a universidade falhou em implementar práticas de diversidade, equidade e inclusão, que a administração Trump considera ilegais.
Compromissos do acordo
O acordo estabelece que a universidade deve fornecer dados relevantes trimestralmente até 2028 e certificar sua conformidade. Esse compromisso se alinha a acordos semelhantes já firmados por outras instituições, como Columbia e Brown, que também enfrentaram investigações federais.
Contexto mais amplo
A Universidade da Virgínia se tornou um foco de atenção após críticas conservadoras que alegavam que as suas iniciativas de diversidade não eram adequadas. O governo Trump tem direcionado sua atenção a universidades públicas, expandindo sua campanha para incluir instituições como a Universidade da Califórnia, Los Angeles, e a Universidade George Mason. Críticos afirmam que a universidade apenas renomeou suas práticas de DEI, sem realmente acabar com elas.