Trump destaca complexidade em não enviar Tomahawks à Ucrânia

Ken Cedeno

Presidente dos EUA explica desafios do uso dos mísseis em reunião com a OTAN

Trump explica a complexidade dos mísseis Tomahawk como razão para não enviá-los à Ucrânia.

Na quarta-feira (22), no Salão Oval, o presidente dos EUA, Donald Trump, abordou a complexidade do uso dos mísseis Tomahawk, que são um dos motivos pelos quais ele se opõe a enviá-los à Ucrânia. Segundo Trump, o treinamento necessário para operar esses mísseis pode levar de seis meses a um ano, o que torna o envio inviável neste momento. Ele afirmou: “O problema com o Tomahawk, que muita gente desconhece, é que leva no mínimo seis meses, geralmente um ano, para aprender a usá-lo. Ele é altamente complexo”.

A pressão de Zelensky

Trump fez essas declarações após uma reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que tem pressionado os EUA por armamentos que possam ser usados para atacar a Rússia. O presidente dos EUA ressaltou que a única maneira de um Tomahawk ser abatido é se os próprios EUA decidirem abater, o que não está em seus planos.

Reação a sanções

Além disso, Trump foi questionado sobre sua decisão de sancionar duas grandes empresas petrolíferas russas, considerando isso um “dia muito importante”. Ele mencionou que espera que a guerra se resolva rapidamente e que os EUA estão analisando vários tipos de mísseis e a situação atual em relação a esses armamentos.

Trump, ao lado de Rutte, reafirmou a posição dos EUA em manter a segurança e a complexidade de se envolver mais profundamente no conflito.

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