Operação de imigração gera condenação entre líderes da Califórnia
Trump planeja enviar agentes federais a São Francisco, gerando críticas de líderes locais.
A administração Trump está prestes a enviar mais de 100 agentes federais para a área da Baía de São Francisco em uma operação significativa de fiscalização de imigração. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou essa medida, descrevendo-a como “direto do manual de um ditador”. A operação está prevista para começar em breve, utilizando a base da Guarda Costeira em Alameda.
Reações de líderes locais
Newsom afirmou que a presença de agentes federais gera ansiedade e medo na comunidade. Ele criticou a abordagem do presidente, afirmando que isso é uma forma de provocar pânico para justificar a presença de tropas na cidade. Mia Bonta, membro da assembleia estadual, também se manifestou, chamando a chegada de agentes de “teatro autoritário”.
Preparativos da cidade
O prefeito de São Francisco, Daniel Lurie, declarou que a cidade está se preparando para a possível intervenção federal. Em uma coletiva de imprensa, ele destacou as ações executivas tomadas para fortalecer o apoio às comunidades imigrantes, enfatizando a coordenação entre os departamentos municipais antes de qualquer despliegue federal.
Mobilização da comunidade
Grupos comunitários, como o Bay Resistance, já se mobilizaram para organizar protestos e vigílias em resposta à iminente operação. A comunidade, especialmente a do distrito Mission, predominantemente latina, está se preparando para um possível impacto significativo. A supervisora da cidade, Jackie Fielder, alertou sobre o medo que as famílias enfrentam, temendo que a presença de agentes federais impeça as pessoas de trabalhar e enviar seus filhos à escola.
Implicações legais
Apesar de desafios legais em várias cidades, incluindo Chicago e Los Angeles, Trump afirma ter o poder de enviar tropas conforme a Lei de Insurreição. Newsom, que já foi prefeito de São Francisco, se comprometeu a agir rapidamente contra qualquer despliegue na cidade, considerando-o uma violação da soberania estadual e do Estado de Direito.
