Trump impõe sanções à Rússia e eleva preços do petróleo

Kevin Lamarque/Reuters

Mudança significativa na política externa dos EUA após frustração com Putin

Trump impõe sanções à Rússia, elevando preços do petróleo. Mudança de política gera reações no cenário político.

Donald Trump, em uma mudança significativa de política externa, impôs sanções à Rússia pela primeira vez em seu segundo mandato, visando as empresas de petróleo Lukoil e Rosneft. A medida foi anunciada em resposta à crescente frustração do presidente com Vladimir Putin, especialmente sobre a guerra na Ucrânia, e imediatamente causou um aumento nos preços do petróleo, que subiram mais de $2 por barril.

Novas sanções e reações

As sanções marcam uma mudança notável para Trump, que até agora não havia imposto medidas diretas contra a Rússia, preferindo depender de tarifas comerciais. Recentemente, ele havia estabelecido tarifas de 25% sobre bens da Índia em retaliação à compra de petróleo russo a preços reduzidos. A decisão de sancionar as empresas russas ocorreu após o cancelamento de uma cúpula planejada entre Trump e Putin em Budapeste, o que levou Washington a expressar descontentamento com a falta de progresso nas negociações de cessar-fogo.

Críticas internas e pressões políticas

Além das sanções, a administração Trump enfrenta críticas por sua abordagem em várias questões políticas. O secretário do Tesouro dos EUA comentou sobre a falta de honestidade de Putin nas conversas sobre a Ucrânia, enquanto um pequeno barco, supostamente ligado a operações militares, foi destruído ao largo da costa da Colômbia. Na política doméstica, a Universidade da Virgínia cedeu às exigências do governo em relação à discriminação nas admissões, enquanto o senador Jeff Merkley criticou Trump por sua suposta postura autoritária.

O cenário se intensifica

O clima político nos EUA permanece tenso, com mais de duas dúzias de legisladores democratas pressionando por ajuda na liberação de um cidadão palestino-americano detido em Israel há quase oito meses. Além disso, a administração continua a enfrentar desafios na promoção de uma dieta saudável, enquanto o ex-secretário de Saúde, Robert F. Kennedy Jr., destaca a importância de eliminar alimentos ultraprocessados. A situação continua a evoluir conforme novos desdobramentos surgem.

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