Trump destrói ala da Casa Branca para realizar sonho de princesa

Associated Press)

Demolição do East Wing para a construção de um salão de festas gerou polêmica entre historiadores e preservacionistas.

Trump inicia demolição do East Wing da Casa Branca para construir um salão de festas de $300 milhões, gerando polêmica e críticas.

A demolição do East Wing da Casa Branca, iniciada em 22 de outubro de 2025, visa a construção de um salão de festas de $300 milhões, uma decisão que gerou indignação entre historiadores e preservacionistas. O projeto, anunciado por Donald Trump, promete um espaço de 90.000 pés quadrados, quase o dobro da área da residência presidencial.

Reações à demolição

Historiadores e membros da National Trust for Historic Preservation criticam a decisão unilateral de alterar uma residência presidencial de 224 anos. Eles pedem uma revisão pública dos planos, argumentando que a adição massiva “sobrecarregará a Casa Branca”. O presidente defende que o salão será financiado por doações privadas, evitando custos para os contribuintes, embora a situação financeira dos americanos levante preocupações.

Impacto econômico

Com o aumento dos preços de bens essenciais e a desaceleração do crescimento salarial, muitos americanos se questionam se a construção de um salão de festas é uma prioridade. Dados do U.S. Bureau of Labor Statistics mostram aumentos significativos nos preços de alimentos e serviços essenciais. Essa realidade contrasta com os gastos opulentos planejados para o novo salão de festas.

Financiamento do projeto

O financiamento do salão levanta questões sobre a transparência do projeto, uma vez que as informações sobre doadores são escassas. Até agora, apenas o YouTube foi identificado como contribuinte, com um pagamento de $22 milhões relacionado a um acordo judicial. Trump espera que o salão esteja pronto antes do final de seu mandato, mas a falta de clareza sobre o financiamento gera desconfiança sobre possíveis interesses ocultos.
A demolição do East Wing marca um capítulo controverso na história da Casa Branca, refletindo a administração de Trump e suas prioridades em um momento de desafios econômicos para muitos americanos.

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