Medidas visam pressionar Putin a negociar após ataques a cidades ucranianas
Trump anunciou novas sanções ao petróleo russo visando pressionar Putin a negociar a paz na Ucrânia.
Trump impõe novas sanções a gigantes do petróleo russo
Na quarta-feira, 22 de outubro de 2025, em Washington, o presidente Donald Trump anunciou novas sanções massivas contra a indústria de petróleo da Rússia, focando nas gigantes Rosneft e Lukoil, com a intenção de pressionar o presidente Vladimir Putin a sentar-se à mesa de negociações e pôr fim à guerra em curso na Ucrânia. O anúncio se deu após meses de pressão de líderes ucranianos e bipartidária para endurecer as medidas contra a economia russa, que tem sustentado o conflito.
Contexto das sanções
As sanções foram implementadas enquanto o Secretário Geral da OTAN, Mark Rutte, estava em Washington para discussões. Rutte enfatizou como o fornecimento de armamentos do EUA é crucial para reforçar a defesa da Ucrânia. As medidas visam interromper o que Bessent descreveu como a “máquina de guerra do Kremlin”. A situação se intensificou após uma série de ataques aéreos que resultaram na morte de civis em várias cidades ucranianas, incluindo um ataque que atingiu um jardim de infância em Kharkiv.
Reação da Ucrânia e da comunidade internacional
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy reiterou a necessidade de pressão internacional sobre a Rússia, solicitando um aumento nas sanções e apoio militar. As novas sanções de Trump são vistas como um passo significativo, mas a eficácia delas ainda depende da adesão de aliados e da resposta de Moscou. O cenário atual também reflete a frustração de Trump com a falta de progresso nas negociações de paz.
Próximos passos e desenvolvimentos
Com o aumento das sanções, espera-se que discussões adicionais sobre mais medidas econômicas contra a Rússia ocorram em um cúpula da UE em Bruxelas. Além disso, uma reunião do grupo Coalizão dos Dispostos está agendada para Londres, onde 35 países discutirão o apoio à Ucrânia. O futuro do conflito permanece incerto, e a pressão internacional sobre a Rússia continua a crescer.