Kremlin acusa Trump de “ato de guerra” contra a Rússia

Sanções dos EUA e cancelamento de cúpula irritam o Kremlin

Kremlin declara que Trump cometeu um "ato de guerra" com sanções.

Um alto funcionário do Kremlin, Dmitry Medvedev, declarou que o presidente Donald Trump lançou um “ato de guerra” contra a Rússia ao impor novas sanções sobre as maiores empresas petrolíferas do país, Rosneft e Lukoil, e cancelar uma cúpula proposta com Vladimir Putin. As sanções têm como objetivo pressionar Moscou a aceitar negociações, enquanto a Ucrânia também atua para cortar a receita vital do Kremlin que sustenta sua guerra.

Reação do Kremlin

Medvedev, que é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia e ex-presidente, alertou que as ações dos EUA revelam a verdadeira face da política americana. Ele enfatizou que Trump, ao agir dessa forma, se alinha com a Europa em um conflito que considera agora como responsabilidade do presidente Biden. Em sua crítica, Medvedev utilizou termos provocativos, referindo-se a Trump e ao apoio à Ucrânia.

Consequências das sanções

As sanções recentes se somam a uma série de medidas adotadas pelo Reino Unido e outros países ocidentais, que visam desestabilizar a economia russa, especialmente seu setor de petróleo. A produção de Rosneft representa quase metade do petróleo da Rússia, tornando as sanções uma estratégia crucial no esforço de pressão contra o Kremlin. Essa escalada da tensão entre EUA e Rússia levanta preocupações sobre as implicações futuras para o conflito na Ucrânia.

O papel de Trump no conflito

Trump tem repetidamente afirmado que, se estivesse no cargo, a Rússia não teria invadido a Ucrânia. Ao mesmo tempo, ele tem tentado distanciar-se do conflito, rotulando-o como uma guerra de Biden. No entanto, as últimas ações de sua administração complicam ainda mais a situação, levando a um aumento das tensões diplomáticas entre as duas potências.

Essa é uma história em desenvolvimento com atualizações a seguir.

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