Maduro defende trabalhadores como “escudo” da Venezuela contra os EUA

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Presidente alerta sobre possíveis ações militares dos Estados Unidos

Maduro avisa que trabalhadores serão o escudo da Venezuela contra possíveis ações dos EUA.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que a “classe trabalhadora” é o maior escudo do país, caso ocorra uma possível ação militar dos Estados Unidos em solo venezuelano. Nesta quinta-feira (23/10), na TV estatal, Maduro alertou que uma greve geral “insurrecional e revolucionária” será feita caso os soldados norte-americanos tentem derrubar seu governo.

Tensão entre EUA e Venezuela

A declaração de Maduro surge após o presidente dos EUA, Donald Trump, autorizar “ações letais” da CIA em território venezuelano. A tensão aumentou com navios de guerra norte-americanos provocando mortes em águas internacionais do Caribe.

Medidas de defesa

Maduro sugeriu que, caso tentem retirá-lo do poder, os trabalhadores irão parar o país e iniciar uma revolução. Ele ativou zonas de defesa integral em várias regiões, posicionando até 468 milicianos armados. “Se atravessarem, veriam o desfile de milhões de homens e mulheres com fuzis”, declarou.

Armamento venezuelano

Além das milícias, a Venezuela posicionou mais de cinco mil mísseis de defesa aérea Igla-S, de fabricação russa, em pontos estratégicos. Maduro afirmou que esses mísseis são “uma das armas mais poderosas” e asseguram a proteção do povo venezuelano. Desde agosto, os EUA realizam ações navais na região, após Maduro ser apontado como chefe do cartel de Los Soles, classificado como organização terrorista pelos EUA.

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