Maguila e o boicote: entenda por que o boxeador não disputou as Olimpíadas

A trajetória de Maguila e os desafios que o afastaram dos Jogos Olímpicos

A série documental revela os motivos que impediram Maguila de competir nas Olimpíadas.

A série documental “Maguila – prefiro morrer a ficar louco”, que estreia nesta sexta-feira no Globoplay, revela os motivos que impediram o boxeador Maguila de competir nas Olimpíadas. Nos anos 1980, o boxe olímpico enfrentava uma realidade difícil, marcada pelo amadorismo e um boicote que deixou o Brasil sem seleção de boxe nos Jogos de 1984, em Los Angeles.

O boicote e a decisão de se profissionalizar

Fernando Tucori, biógrafo de Maguila, explica que a decisão de não levar a seleção de boxe já era conhecida quando o lutador passou para o profissional em 1983. A falta de apoio e a má relação dos dirigentes brasileiros com a FIB (Federação Internacional de Boxe) contribuíram para sua exclusão dos Jogos. Wilson Baldini Jr., jornalista especializado em boxe, acrescenta que o boxe olímpico na época era caracterizado por dificuldades financeiras.

A trajetória de Maguila

Maguila começou a treinar boxe em 1979 e, aos 22 anos, não tinha condições de participar de competições amadoras. Após perder uma luta importante, ele percebeu que o boxe olímpico não era o caminho e decidiu se profissionalizar. A proposta de Kaled Curi, que lhe ofereceu um salário e registro em carteira, foi crucial para que ele seguisse na carreira de lutador.

Documentário e legado

O documentário “Maguila – prefiro morrer a ficar louco” traz uma narrativa da trajetória do lutador e suas dificuldades. Com quatro episódios, a série retrata desde sua infância até os altos e baixos de sua carreira, incluindo os desafios enfrentados nos ringues e as sequelas deixadas pelo boxe. O primeiro episódio está disponível para não assinantes, marcando um ano da morte do lutador, e promete emocionar e informar sobre a vida de um dos grandes nomes do boxe brasileiro.

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