A atacante se destaca como uma das principais jogadoras da Seleção Brasileira Feminina

Amanda Gutierres, a nova esperança da Seleção

A Seleção feminina terá mais um capítulo de peso na tarde do próximo sábado (25), às 13h30, com transmissão do SporTV e GeTV, quando volta a enfrentar a Inglaterra no Etihad Stadium. O Brasil vive um momento de reformulação sob o comando de Arthur Elias e entre as figuras que simbolizam essa transição está Amanda Gutierres, artilheira do Brasileirão Feminino de 2025 pelo Palmeiras, que chega ao amistoso como uma das jogadoras mais perigosas do país.

Desempenho impressionante

Com 17 gols em 18 partidas no campeonato, foram raros os jogos em que Amanda não colocou a bola na rede. As 72 finalizações mostram que artilharia não é sorte, mas resultado de um árduo trabalho e certa dose de insistência. Ela apresentou uma evolução significativa ao longo das edições do Brasileirão, saltando de 13 gols em 2023 para 17 em 2025. Na atual temporada, seu jogo ficou mais diversificado, demonstrando superioridade em relação a adversárias como Paulina Gramaglia e Cristiane.

Participação decisiva

Um dado estatístico que merece ser destacado é o volume ofensivo diferenciado de Amanda. Com um total de 19 participações em gols (17 gols e dois passes para gol), ela tem uma frequência superior de envolvimento em lances decisivos do que o número de partidas que jogou na temporada. Essa performance a coloca à frente de colegas como Cristiane e Paulina Gramaglia, que têm menos contribuições diretas.

Estilo de jogo

Amanda traz características diferentes das jogadoras que têm jogado como referência no ataque da Seleção, podendo agregar muito ao estilo de jogo de Arthur Elias. A Seleção, que tradicionalmente joga com atacantes móveis, ganha uma nova alternativa ao ter uma atacante referência que se impõe fisicamente e disputa espaço na área adversária. A expectativa é que, se continuar a mostrar um bom desempenho, Amanda possa conquistar cada vez mais espaço na Seleção.

Confrontos com a Inglaterra

Desde 2018, Brasil e Inglaterra se enfrentaram quatro vezes, com leve vantagem para as inglesas. O último duelo, em Wembley, teve recorde de público e simbolizou a força crescente do futebol feminino mundial, com 83.132 pessoas. O Brasil, que tem jogado com um ataque muito móvel, agora busca diversificar seu estilo com a inclusão de jogadoras como Amanda.