A movimentação do porta-aviões USS Gerald R. Ford sinaliza a busca por hegemonia dos Estados Unidos na América Latina.
Movimentação militar dos EUA no Caribe destaca tensões com a Venezuela e busca por hegemonia na América Latina.
Os Estados Unidos anunciaram o envio do USS Gerald R. Ford para o Mar do Caribe, em uma demonstração de poder militar na região. A embarcação, que pode transportar mais de 75 aeronaves, representa uma mensagem sobre a influência norte-americana na América Latina. A movimentação militar ocorre em um momento de crescentes tensões com a Venezuela, sinalizando a determinação dos EUA em manter sua hegemonia na região, enviando sinais diretos também para potências como a China e a Rússia.
Contexto das tensões
A possibilidade de um conflito na região apresenta complexidades que vão além do embate militar convencional. Um eventual confronto poderia envolver táticas de contra-insurgência e guerrilha, com potencial para desestabilizar toda a região e aumentar a crise de refugiados. As forças armadas venezuelanas enfrentam limitações operacionais significativas, com equipamentos na maioria sucateados e falta de peças de reposição. A realidade militar fragilizada sugere que qualquer confronto direto seria altamente desequilibrado.
Disparidade de poder militar
A presença do porta-aviões dos EUA também evidencia a disparidade de poder militar na região. Enquanto os Estados Unidos possuem 11 porta-aviões, a Rússia conta com apenas um e a China está nos estágios iniciais de desenvolvimento de sua frota, demonstrando a supremacia naval norte-americana no hemisfério ocidental.
Tráfico de drogas na rota do Caribe
Embora a rota do Caribe seja citada como ponto de preocupação para o tráfico de drogas, representa apenas 8% a 10% do fluxo de narcóticos que chegam aos Estados Unidos, com a maioria transitando pelo Pacífico e pelo México.