Como um grupo de extrema direita manipulou uma jovem e os desafios enfrentados pela família
Uma mãe relata como sua filha foi manipulada por um grupo satânico online, gerando preocupações sobre segurança digital.
Christina, mãe de uma adolescente de 14 anos, percebeu que sua filha estava sob a influência de um grupo satanista online chamado 764. Este grupo, que tem atraído adolescentes e jovens, é conhecido por manipular suas vítimas a cometer atos de automutilação e suicídio. O relato de Christina destaca os perigos que esses grupos representam na vida dos jovens, especialmente em plataformas online.
A descoberta do perigo
A jovem começou a interagir com outros adolescentes pela internet, e, em poucas semanas, o comportamento dela mudou drasticamente. Segundo Christina, a filha foi atraída para uma sala de bate-papo onde se discutia automutilação, e foi nesse ambiente que o grupo 764 a manipulou. Os membros do grupo se aproveitam da vulnerabilidade das adolescentes, fazendo com que elas pratiquem atos prejudiciais sob pressão.
Consequências e desafios
Christina relata que foi um grande desafio convencer sua filha a se afastar do grupo. Apesar de suas tentativas de intervenção, ela se sentia impotente diante do controle que o grupo exercia sobre a jovem. As autoridades, como a Agência Nacional do Crime (NCA), alertam para o crescimento de grupos como o 764, que são considerados uma das maiores ameaças online. A preocupação é que esses grupos estejam cada vez mais acessíveis e que suas atividades sejam pouco denunciadas.
O papel dos pais
Especialistas recomendam que os pais se mantenham informados sobre as atividades online de seus filhos e utilizem ferramentas de controle parental. Conversas abertas e sem julgamentos também são fundamentais para criar um ambiente de confiança. A situação de Christina e sua filha serve como um alerta para outros pais sobre os riscos que a internet pode trazer e a importância de estar atento ao que os jovens estão fazendo online.
Esses grupos têm um impacto profundo na vida de muitos adolescentes, e a prevenção é essencial para evitar que mais jovens se tornem vítimas. A conscientização sobre esses perigos é o primeiro passo para proteger as novas gerações.