Estudo analisa múmias de Edmontosaurus e suas características impressionantes
Estudo revela como a argila preservou detalhes de dinossauros na Formação Lance, em Wyoming.
Na Formação Lance, em Wyoming, um novo estudo liderado pelo paleontólogo Paul Sereno revela como a argila preservou múmias de dinossauros, especificamente do Edmontosaurus. Utilizando tecnologias como tomografia computadorizada e espectroscopia, os pesquisadores analisaram duas múmias descobertas em 2000 e 2001, encontrando uma fina camada de argila que mantém detalhes impressionantes da pele e dos cascos dos animais.
A descoberta original e suas implicações
No início dos anos 1900, Charles Sternberg encontrou espécimes de Edmontosaurus, que mostravam detalhes impressionantes de pele. O novo estudo reafirma a importância dessas descobertas, mostrando que a preservação é mais complexa do que se pensava. A argila, que se formou sobre a pele dos dinossauros após a morte, é crucial para entender como essas múmias foram preservadas ao longo de 66 milhões de anos.
O que a pesquisa revelou
As análises revelaram que a camada de argila, com menos de um centésimo de polegada de espessura, foi fundamental para a preservação dos detalhes. A pesquisa sugere que a morte dos dinossauros foi seguida por secas e uma inundação repentina, que enterrou suas carcaças em sedimentos, resultando na formação da máscara de argila. Essa camada é suficientemente fina para manter a morfologia da pele, revelando escamas e espinhos até então desconhecidos.
Implicações para futuras descobertas
Com essas novas informações, Sereno e sua equipe podem orientar futuras pesquisas sobre a fossilização de dinossauros. A Dra. Stephanie Drumheller-Horton, especialista em tafonomia, destaca a importância de entender o processo de fossilização para localizar novas múmias. As múmias mais recentemente descobertas permitiram a criação de uma atualização detalhada sobre como o Edmontosaurus provavelmente se parecia, incluindo cascos, uma característica até então atribuída apenas a mamíferos. Essa informação pode redefinir o entendimento sobre a evolução dos répteis e seus atributos físicos.
O estudo foi publicado na quinta-feira na revista Science.
 
				 
											 
                     
                     
                     
								 
								 
								