Segmento de eventos sociais cresce no Brasil e movimenta bilhões com novos formatos de celebração

O setor de festas e eventos vive um dos melhores momentos da última década no Brasil. Após o impacto da pandemia, o mercado não apenas se recuperou como explodiu em crescimento e inovação. Segundo a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), o segmento deve movimentar R$ 141,1 bilhões em 2025, com previsão de crescimento de 8,4% no faturamento. Só os eventos sociais (como casamentos, aniversários e celebrações particulares) devem injetar R$ 28 bilhões na economia, de acordo com a Associação Brasileira de Eventos (ABEOC).

Entre as tendências que impulsionam esse crescimento estão a personalização, a busca por experiências únicas e a valorização de eventos afetivos e memoráveis. Prova disso é o novo comportamento de adultos que voltaram a celebrar grandes marcos da vida com festas temáticas, intimistas ou altamente elaboradas.

Um exemplo é a corretora de imóveis e personal organizer Adriana Moura, que celebrou seus 50 anos com uma festa inspirada nos atuais bailes de debutantes, ressignificando este tipo de evento. A comemoração trouxe elementos cenográficos clássicos, experiências musicais, produção visual sofisticada e storytelling afetivo como fio condutor da festa, sem perder a autenticidade e a emoção.

Especialistas afirmam que esse tipo de celebração faz parte de um movimento conhecido como “festa de experiência”, no qual o foco vai além do visual, priorizando conexão emocional, identidade e propósito do evento. O crescimento do setor também tem gerado oportunidades para profissionais de eventos, buffets, decoração, fotografia, produção técnica e consultoria de organização pessoal.

A história de Adriana exemplifica a nova realidade do setor: eventos mais íntimos, personalizados e com significado, tendência que vem transformando não apenas o mercado, mas também o modo como as pessoas enxergam o ato de celebrar.