Evento celebra pluralidade e resistência cultural através da dança em espaços urbanos e educacionais.
O Festival Marco Zero leva dança para escolas e ruas do DF a partir de 27/10, com oficinas e apresentações.
Festival Marco Zero traz dança para as ruas e escolas do DF
O Distrito Federal recebe a partir desta segunda-feira (27/10) a oitava edição do Festival Marco Zero – Dança em Paisagem Urbana. O projeto oferece uma série de oficinas e apresentações que celebram corpos, territórios e ancestralidades em movimento. O festival passará por espaços urbanos e centros educacionais de Ceilândia, Gama e Santa Maria, reafirmando o evento como território de pluralidade e resistência.
Objetivo e programação
O objetivo desta edição é estabelecer um diálogo entre a rua e a escola, trazendo reflexões sobre o movimento e a dança. Criado em 2006, o festival se destaca por abrir espaço para novas linguagens e olhares sobre a dança, indo além dos muros dos teatros. Neste ano, o evento contará com quatro intervenções e uma ação ritual, começando com o espetáculo Burburinho, de Jefferson Figueirêdo, que celebra o frevo.
Apresentações e oficinas
Além do espetáculo de abertura, a programação inclui apresentações como X, da Cia Mutum, que aborda as violências da desterritorialização, e Ruído, da multiartista Bussy, que propõe uma viagem poética entre o humano e o inumano. O evento se encerrará no dia 30 de outubro com a ação ritual Destravando a cidade, promovendo um encontro rezo-rua para rememorar vidas. Serão realizadas também oficinas para a comunidade escolar, com atividades práticas de dança.
Encerramento e impacto
O Festival Marco Zero, que ocorre até 30 de outubro, é uma oportunidade única para o público vivenciar a dança em diferentes contextos e espaços, reforçando a importância da arte como meio de resistência cultural e expressão coletiva. Todas as atividades são abertas ao público, exceto as que ocorrem em ambientes educacionais.