Análise técnica aponta tendência positiva para o Ibovespa, enquanto o Dólar opera em lateralidade.
Ibovespa futuro tem alta de 0,70% e Dólar futuro cai 0,22%; análise técnica aponta tendência positiva.
Ibovespa futuro inicia a semana em alta
O Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25) começou a semana em alta de 0,70%, alcançando 149.835 pontos. A análise técnica do BTG Pactual reforçou uma visão otimista, indicando que o índice retomou a tendência de alta após formar fundo na média móvel de 50 dias. A confirmação da força compradora dependeria do rompimento da máxima histórica, que foi testada pela manhã. Apesar de não ter se consolidado, o viés de alta permanece, com a expectativa de que o mini-índice busque os 152.350 pontos.
Dólar futuro em queda
O Dólar futuro para novembro caiu 0,22%, cotado a R$ 5,3835. Segundo o BTG, o ativo deve operar em lateralidade no curto prazo, entre os suportes de R$ 5,380 e a resistência de R$ 5,427. Um rompimento do suporte de 5.380 poderia resultar em uma nova queda, com alvo em 5.340.
Cenário econômico e político
Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, índice que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas, estava praticamente estável, com queda de 0,04%, a 98,892 pontos. O impasse fiscal nos Estados Unidos continua, com o shutdown do governo americano completando 27 dias, sem sinais de acordo. Enquanto isso, os índices de Wall Street encerraram em alta, impulsionados pela expectativa de um acordo comercial entre Estados Unidos e China.
Avanços diplomáticos
O Ibovespa futuro também reagiu aos avanços diplomáticos entre Brasil e Estados Unidos, especialmente após o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump no domingo (26) na Malásia. Essa conversa foi considerada um passo importante para a revisão do tarifaço imposto contra produtos brasileiros. O chanceler Mauro Vieira afirmou que os EUA concordaram com um cronograma de negociações para tratar do tema nas próximas semanas.
Perspectivas para inflação
Adicionalmente, o Ibovespa futuro se beneficiou da revisão para baixo das projeções de inflação no Boletim Focus, que indicou uma redução da previsão para o IPCA de 2025 de 4,70% para 4,56%, aproximando-se do teto da meta de 4,5%. Essa sinalização contribuiu para o alívio nos juros futuros e sustentou o avanço da renda variável.