O novo primeiro-ministro do Japão e a presença de Trump geram expectativas sobre a questão dos sequestrados por norte-coreanos.
Famílias de sequestrados no Japão veem nova esperança com a chegada de Trump e a liderança de Sanae Takaichi.
Esta semana é um momento de esperança renovada para as famílias de cidadãos japoneses sequestrados por agentes norte-coreanos. Com a chegada do presidente dos EUA, Donald Trump, e a nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, há uma expectativa de progresso nas negociações sobre o retorno de seus entes queridos, sequestrados nas décadas de 1970 e 1980. O Japão afirma que pelo menos 17 cidadãos foram sequestrados, e enquanto cinco retornaram em 2002, muitos ainda aguardam respostas.
Expectativas em alta
As famílias esperam que Takaichi pressione a questão durante suas reuniões com Trump, que já demonstrou interesse em discutir o assunto com Kim Jong Un, caso os dois se encontrem. Embora nenhuma reunião esteja agendada, a especulação aumentou com a recente atividade em Panmunjom, a vila da paz na zona desmilitarizada entre as Coreias.
A importância do diálogo
Trump, que já se encontrou com as famílias de sequestrados em sua primeira presidência, afirmou estar disposto a se reunir com Kim novamente. Durante uma viagem à Ásia, ele expressou seu desejo de discutir o retorno dos sequestrados e a situação na Península Coreana. As famílias acreditam que o envolvimento direto de Trump pode ser crucial para a resolução da questão.
Papel de Takaichi
Sanae Takaichi, a primeira mulher a assumir o cargo de primeira-ministra do Japão, se comprometeu a abordar a questão dos sequestrados de maneira persistente. Durante uma reunião com as famílias, ela se disse determinada a usar sua liderança para avançar na questão, enfatizando que sua perspectiva como mulher pode trazer uma abordagem diferente para a resolução do problema.
Um apelo por justiça
Enquanto as famílias de sequestrados esperam um novo impulso nas negociações, elas também desejam que Trump use a questão dos sequestrados como uma moeda de troca nas conversas com Kim. Takuya Yokota, irmão de uma das sequestradas, destacou a importância de recordar a Trump a urgência do caso durante um potencial encontro com Kim.
A luta das famílias continua, e elas esperam que as novas lideranças e o envolvimento dos EUA tragam mudanças significativas para a resolução desse triste capítulo da história japonesa.