Discussão acalorada marca sessão da Comissão de Segurança da Câmara

SP) • CÂMARA DOS DEPUTADOS

Conflito entre deputados do PSOL e PL sobre operação no RJ

Uma discussão acalorada entre deputados do PSOL e PL ocorreu na Comissão de Segurança da Câmara nesta terça-feira (28).

Na tarde desta terça-feira (28), uma discussão acalorada tomou conta da sessão de votação de propostas legislativas na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. O conflito ocorreu durante a discussão sobre a megaoperação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, que resultou na morte de pelo menos 64 pessoas.

Conflito entre deputados do PSOL e PL

O embate teve como protagonistas o presidente da comissão, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), e os deputados Pastor Henrique (PSOL-RJ) e Talíria Petrone (PSOL-RJ). Pastor Henrique questionou a eficácia da letalidade policial no estado e criticou a responsabilização do governo Lula por problemas históricos da segurança na cidade. A discussão rapidamente se intensificou, com Bilynskyj atacando a legitimidade de Henrique para opinar sobre a questão, o que gerou uma troca de ofensas diretas entre os parlamentares.

A operação e suas consequências

A megaoperação, conhecida como Operação Contenção, é considerada a mais letal da história do estado, segundo dados do Geni/UFF (Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos da Universidade Federal Fluminense). Durante a operação, 60 criminosos, além de dois policiais civis e dois policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais), foram mortos. A ação busca combater a expansão territorial do Comando Vermelho e prender lideranças criminosas que atuam no Rio de Janeiro e em outros estados.

Repercussão nas redes sociais

Após a discussão, Talíria Petrone fez publicações nas redes sociais, acusando Bilynskyj de silenciar opiniões divergentes e de defender uma política de segurança que resulta em mais mortes. A sessão foi suspensa por 20 minutos devido à escalada da tensão, mas foi retomada posteriormente, com a fala de Pastor Henrique, que continuou a criticar a condução da operação.

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