Protestos em Seul marcam visita de líderes dos EUA e China

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A tensão entre superpotências é refletida nas manifestações sul-coreanas

Em Seul, protestos acontecem enquanto o presidente sul-coreano Lee Jae-Myung se prepara para receber líderes dos EUA e China, refletindo a tensão entre as superpotências.

Em Seul, no dia 7 de outubro de 2023, manifestantes se reuniram em protesto nas proximidades da embaixada dos EUA e do palácio Gyeongbokgung, expressando sentimentos anti-Trump e anti-China. A situação reflete a complexa posição da Coreia do Sul entre os dois gigantes, enquanto o presidente Lee Jae-Myung se prepara para receber Donald Trump e Xi Jinping.

A tensão entre superpotências

Os protestos foram motivados pela visita de líderes dos EUA e da China, evidenciando o dilema de Seul em equilibrar sua aliança tradicional com Washington e suas relações comerciais com Pequim. A Coreia do Sul é um importante aliado dos EUA, mas também depende economicamente da China, seu maior parceiro comercial. A combinação de um histórico de apoio militar dos EUA e a necessidade de manter boas relações com a China coloca Lee em uma posição difícil.

Sentimentos anti-Trump e anti-China

As manifestações em Seul, com gritos de “No Trump!” e “No China!”, revelam a frustração de muitos sul-coreanos com as políticas dos dois líderes. Apesar de uma maioria ainda ver os EUA como um aliado crucial, a desaprovação em relação à China cresce, especialmente após a implementação de medidas econômicas punitivas por Pequim após a Coreia do Sul aceitar um sistema de defesa americano em 2016. A divisão política interna também se reflete nas opiniões sobre os dois países e suas influências.

Caminhos para o futuro

A visita de Xi Jinping representa uma oportunidade para melhorar as relações da Coreia do Sul com a China, que foram prejudicadas sob a liderança anterior. Lee busca estabelecer um diálogo com a Coreia do Norte, algo que poderia ser facilitado por uma relação mais equilibrada com a China. Essa semana é crucial para o futuro político e econômico da Coreia do Sul, que deve encontrar um caminho para navegar entre as pressões de ambas as superpotências e a crescente insatisfação do público.

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