Decisão judicial indica ilegalidade em nomeação de promotor

/Damian Dovarganes

Bill Essayli, nomeado por Trump, é considerado inconstitucional na Califórnia

Um juiz federal determinou que Bill Essayli, nomeado por Trump, atuou ilegalmente como promotor na Califórnia. Essa é a terceira decisão nesse sentido em poucos meses.

Em 28 de outubro de 2025, um juiz federal determinou que Bill Essayli, o promotor atuante nomeado por Trump para o Distrito Central da Califórnia, está servindo ilegalmente no cargo. Essa é a terceira decisão nesse sentido em poucos meses, revelando a crescente evidência da desobediência da administração às regras de confirmação do Senado.

Ilegalidade na nomeação

O juiz J. Michael Seabright, nomeado por George W. Bush, afirmou que a nomeação de Essayli violou a Lei de Reforma das Vagas Federais. A corte concluiu que sua instalação constituía um “desvio” das capacidades constitucionais do Congresso. O juiz enfatizou a importância do processo de confirmação, alertando que as táticas da administração ameaçam minar o papel de supervisão do Senado.

Passado em votação

A decisão também lança luz sobre o histórico de Essayli em relação a políticas de votação. Antes de assumir o cargo, ele foi membro da Assembleia da Califórnia, onde defendeu medidas restritivas de identificação de eleitores. Seu envolvimento em um processo judicial contra oficiais de eleições de Orange County levanta questões sobre sua influência e possíveis desafios legais.

Consequências da decisão

Embora o juiz tenha decidido não anular casos em andamento sob a responsabilidade de Essayli, a nova determinação poderá trazer novos escrutínios sobre sua atuação. Essa decisão destaca um padrão preocupante nas tentativas de Trump de colocar leais não confirmados em posições chave do Departamento de Justiça.

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