Haddad critica omissão do governador do Rio sobre contrabando de combustíveis

Ministro aponta conexão entre combustíveis e crime organizado

Haddad afirma que Cláudio Castro ignora o impacto do contrabando de combustíveis no crime organizado.

Em 29 de outubro de 2025, no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua preocupação com a falta de ação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, no combate ao contrabando de combustíveis. Segundo Haddad, essa prática é fundamental para o financiamento do crime organizado no estado.

A omissão no combate ao crime

Haddad declarou que o governo estadual não tem feito o suficiente para enfrentar o contrabando, que ele considera uma “irrigação” das milícias. O ministro afirmou que é crucial cortar esse fluxo de recursos para desmantelar as organizações criminosas que operam no Rio. Ele fez suas declarações após críticas de Castro à atuação da União no enfrentamento ao tráfico de drogas e ao crime organizado.

As consequências da inação

Além disso, Haddad mencionou a recente Operação Contenção, que resultou em 64 mortes, incluindo quatro policiais, e ressaltou que o número de vítimas pode aumentar. O ministro reiterou que contrabando e fraude tributária são as principais fontes de financiamento das facções, destacando a urgência de uma resposta mais eficaz do governo estadual.

A necessidade de ação conjunta

“Não é possível combater o crime apenas na base”, afirmou Haddad, enfatizando que é vital atacar as fontes de renda que sustentam o crime organizado. Ele concluiu que o governador precisa “acordar” para essa questão crítica e colaborar com a Receita Federal no combate ao contrabando de combustíveis.

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