Nikolas Ferreira sugere solução drástica após megaoperação no Rio

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Deputado comenta sobre o combate ao tráfico de drogas e gera polêmica nas redes sociais

Após uma megaoperação no Rio, Nikolas Ferreira fez um comentário polêmico sugerindo a eliminação de traficantes.

Em 29 de outubro de 2025, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou sobre uma publicação na rede X que afirmava que não adianta matar 60 traficantes se no dia seguinte já houver outros 120 para ocupar o mesmo lugar. Nikolas declarou que a solução seria “matar os outros 120”. Essa polêmica surgiu após uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, realizada no dia anterior, que resultou em mais de 132 mortos e 113 presos.

Megaoperação no Rio de Janeiro

A operação, realizada na manhã do dia 28 de outubro, é considerada a mais letal da história do estado. O objetivo era desarticular a estrutura do Comando Vermelho, a principal facção do tráfico no Rio. Quatro policiais, dois civis e dois militares, foram mortos durante a ação, que envolveu cerca de 2.500 agentes das polícias civil e militar nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio.

Repercussão da fala de Nikolas

Após a declaração de Nikolas, um internauta comentou que o problema do tráfico de drogas é mais profundo, envolvendo questões sociais, educacionais e estruturais. Segundo ele, a simples eliminação de traficantes não resolve a raiz do problema. O deputado então repostou a publicação e reiterou sua posição, gerando ainda mais debate nas redes sociais sobre a eficácia de estratégias violentas no combate ao tráfico.

Contexto e implicações

A megaoperação e as declarações de Nikolas Ferreira levantam questões sobre as políticas de segurança pública no Brasil e a discussão sobre a abordagem ao tráfico de drogas. Com a crescente violência e mortes associadas a confrontos entre facções, muitos especialistas defendem uma abordagem mais holística que considere fatores sociais e estruturais que alimentam o tráfico. A resposta do governo e as estratégias futuras para lidar com essa crise permanecem incertas.

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