Operação no Rio de Janeiro registra número de mortos superior ao Carandiru

Megaoperação contra o Comando Vermelho resulta em 132 vítimas fatais

A operação policial no Complexo da Penha e no Complexo do Alemão resulta em 132 mortos, superando o massacre do Carandiru.

Em 29 de outubro de 2025, uma megaoperação policial no Complexo da Penha e no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, já é considerada o episódio mais letal da história do estado e do século 21 no Brasil. O número de mortos, que inclui quatro policiais e dois civis, chega a 132, superando o massacre do Carandiru, que em 1992 resultou na morte de 111 presos durante uma intervenção policial.

Contexto da operação

A ação foi deflagrada contra o Comando Vermelho, facção que controla grande parte da capital fluminense. Ao longo da operação, as forças de segurança do Rio de Janeiro informaram que 113 pessoas foram presas. A Polícia Civil (PCERJ) ressaltou que a operação é um duro golpe no tráfico de drogas, visando desarticular a estrutura da facção.

Repercussões e investigações

Após a megaoperação, o governo do Rio anunciou um aumento no efetivo de policiamento, realocando agentes administrativos da Polícia Militar para as ruas, o que representa um aumento de mais de 40% no efetivo. Organizações de direitos humanos estão analisando a operação e exigem transparência sobre as circunstâncias das mortes e possíveis execuções.

A resposta do governo

O governador Cláudio Castro classificou o evento como um dia histórico no enfrentamento ao crime organizado, referindo-se aos policiais mortos como vítimas de “narcoterroristas durante a Operação Contenção”. Ele também afirmou que não escutará críticas de ministros ou secretários que queiram transformar a situação em uma batalha política. O governo sustenta que a operação atingiu alvos estratégicos e que as ações continuarão a ser intensificadas no estado.

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