Senador sugere medidas para proteger o Legislativo
Após a hostilização de Eduardo Braga, Davi Alcolumbre considera medidas para aumentar a segurança no Congresso Nacional.
Em Brasília, no dia 29 de outubro de 2025, o presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP), manifestou a necessidade de reforçar a segurança do Legislativo, após o líder do MDB, Eduardo Braga (MDB-AM), ter sido hostilizado ao deixar uma reunião sobre a Medida Provisória (MP) do Setor Elétrico.
Hostilização e resposta do Senado
Braga, que é relator da proposta, foi abordado por dois homens contrários a seu parecer na saída da sala de reuniões. O incidente, que já está sendo investigado pela Polícia Legislativa, foi classificado por Alcolumbre como um “ato covarde”. Para lidar com a situação, Alcolumbre se reuniu com diretores da DePol (Departamento de Polícia Legislativa) e planeja conversar com o presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre um projeto conjunto para aumentar a segurança.
Medidas propostas para segurança
Entre as medidas sugeridas por Alcolumbre, estão a instalação de sistemas de biometria e reconhecimento facial para controlar o acesso ao Senado e à Câmara. Ele também mencionou a necessidade de mudar o fluxo de entrada pelo salão branco, conhecido como chapelaria, que atualmente é a principal via de acesso para parlamentares e visitantes.
Mudança no acesso e fluxo de pessoas
Alcolumbre destacou que o atual sistema permite a entrada de diversas pessoas, tornando difícil a proteção dos parlamentares. “Já há um projeto para mudar o fluxo de entrada na chapelaria. Não está normal. Chega todo tipo de gente, é uma confusão e é impossível proteger o parlamento brasileiro nesse atual sistema. Temos que mudar o fluxo”, afirmou o senador.