Brundle defende decisão da FIA apesar das críticas de Hamilton
Lewis Hamilton criticou a penalidade recebida no GP do México, mas Martin Brundle defendeu a decisão da FIA.
Em 7 de outubro de 2025, no GP do México, Lewis Hamilton não ficou satisfeito com a penalidade de 10 segundos que recebeu após um incidente com Max Verstappen. A penalidade foi imposta por deixar a pista e ganhar vantagem durante a corrida. Martin Brundle, analisando o ocorrido no podcast Sky F1, afirmou que a decisão da FIA estava correta, apesar de reconhecer que “outros não concordariam” com sua opinião.
Contexto do incidente
Durante a corrida, Hamilton e Verstappen estavam em uma intensa batalha que começou na volta 6. Verstappen conseguiu cortar a grama e se reposicionar à frente de Hamilton, o que levou a uma série de disputas. Ao tentar retornar à pista, Hamilton acabou se colocando em uma posição vantajosa, o que gerou a penalidade dos stewards da FIA. Após a corrida, Hamilton expressou sua decepção, alegando que a penalidade exemplificava “duplos padrões” da FIA.
Defesa da decisão da FIA
Brundle, ao justificar a penalidade, argumentou que os dois incidentes em Turn 4 foram distintos e que Verstappen já tinha o controle da curva. “Max fez o suficiente para reivindicar a curva”, comentou Brundle, destacando que Hamilton deixou uma abertura que foi explorada por Verstappen. O especialista também mencionou a dificuldade de interpretar as regras de forma consistente em situações de corrida.
Reações ao veredicto
O apoio à decisão da FIA veio também de Jacques Villeneuve, campeão mundial de 1997, que afirmou que a penalidade de Hamilton era merecida. Ele ressaltou que a vantagem que Hamilton obteve ao cortar a pista foi significativa e que ele não fez esforços para devolver a posição perdida. Com essa penalidade, Hamilton terminou na oitava posição, enquanto Verstappen e outros competidores seguiram para o pódio. A situação gerou discussões sobre a aplicação das regras e a consistência das decisões da FIA em situações semelhantes.


