Discussões em Gyeongju marcam um novo equilíbrio nas relações bilaterais
A cúpula entre Donald Trump e Xi Jinping em Gyeongju, na Coreia do Sul, destaca mudanças significativas na dinâmica de poder entre os dois países.
No dia 31 de outubro de 2025, em Gyeongju, na Coreia do Sul, a cúpula entre Donald Trump e Xi Jinping ressaltou uma nova dinâmica nas relações EUA-China. Xi entrou em uma posição de força, conseguindo concessões como a redução de controles de exportação.
Novo equilíbrio nas relações bilaterais
A reunião entre os líderes, ocorrida durante a cúpula da APEC, foi marcada por cordialidade, mas também por um claro reconhecimento do novo status de Xi. Durante suas declarações, ele evocou a imagem de dois capitães comandando um navio, enfatizando a necessidade de navegar por mares turbulentos juntos.
A influência de Pequim nas cadeias de suprimento
Com o controle de cerca de 70% da mineração de terras raras, a China demonstrou sua habilidade em utilizar essa influência como uma forma de pressão contra os EUA. A capacidade de Pequim de impor restrições sobre esses recursos críticos pode ter implicações significativas para a economia global, especialmente para setores que dependem de tecnologias avançadas.
Ajustes nas negociações e impacto político
A redução do percentual de tarifas sobre produtos relacionados ao fentanil, uma das concessões feitas por Trump, indica uma disposição para restaurar relações que estiveram em crise. No entanto, a decisão da China de interromper a importação de soja dos EUA já afetou negativamente agricultores em estados-chave, criando um desafio político para Trump à medida que se aproxima a eleição de 2026.
Reflexões sobre o futuro
Analistas afirmam que a dinâmica de poder entre EUA e China mudou, com a China se aproximando de um status de igualdade. A relação entre as duas superpotências deve continuar a se desenvolver, mesmo em meio a fricções persistentes.
 
				 
											 
                     
								 
								