Número recorde de refugiados cai para 7.500 em 2026
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou um limite de 7.500 refugiados para o ano fiscal de 2026, o mais baixo desde 1980.
Neste dia 31 de outubro de 2023, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma nova política que limita o número de refugiados admitidos no país a apenas 7.500 para o ano fiscal de 2026. Este número é o menor desde a implementação do programa de reassentamento de refugiados em 1980, que estabeleceu um limite de 50.000 refugiados por ano. A decisão representa uma drástica redução em relação ao teto de 125.000 estabelecido pelo ex-presidente Joe Biden.
Política de imigração e suas raízes históricas
A nova política de Trump não apenas representa um retrocesso significativo nas práticas de imigração dos EUA, mas também evoca uma longa história de restrições raciais e discriminação. Desde a aprovação da Lei de Refugiados em 1980, os EUA têm alternado entre políticas de acolhimento e restrição, e a nova cota reflete um retorno a medidas mais severas. Além disso, a administração Trump declarou que dará prioridade à aceitação de brancos sul-africanos, alegando que eles enfrentam um risco iminente de “genocídio” em seu país.
Críticas e contexto atual
Críticos, incluindo especialistas em imigração e direitos humanos, apontam que as alegações de Trump carecem de fundamento. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, refutou as afirmações de Trump, afirmando que os problemas de violência no país afetam todas as raças. Além disso, estudiosos como Saul Dubow, professor da Universidade de Cambridge, afirmam que não há mérito nas alegações de “genocídio branco”. O contexto histórico das políticas de imigração dos EUA é marcado por ações que muitas vezes excluíam grupos específicos, refletindo uma estrutura racial complexa que perdura até os dias atuais.
Considerações finais
Com o novo decreto, o futuro do reassentamento de refugiados nos EUA permanece incerto, e a implementação de um número tão baixo de refugiados levanta questões sobre o compromisso do país com a proteção de pessoas que fogem de perseguições e conflitos. A história das políticas imigratórias dos EUA continua a ser um tema de intenso debate, à medida que as decisões atuais ecoam práticas do passado.