Iniciativas de fãs preenchem lacuna na presença da Fórmula 1 nos EUA

F1 Arcade Las Vegas

A ascensão de empreendimentos independentes em locais estratégicos

Iniciativas de fãs estão moldando a presença da Fórmula 1 nos EUA, criando comunidades e experiências em grandes cidades.

A presença da Fórmula 1 nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (8), é impressionante em números, mas carece de envolvimento direto da organização. Embora existam três corridas, investimentos de empresas da Fortune 100 e parcerias com celebridades, o verdadeiro impacto no cotidiano dos fãs está sendo construído por empreendimentos independentes.

Atualmente, a presença da Fórmula 1 nos eventos esportivos se limita a algumas interações durante os finais de semana de corridas e locais de F1 Arcade em apenas cinco cidades. No entanto, cidades como Nova York, Los Angeles, Austin e Miami ainda estão sem uma cobertura significativa. Isso levanta a questão: a Fórmula 1 pode, deve e vai expandir sua presença?

Graças a fãs dedicados, essa lacuna está sendo preenchida por iniciativas como o West Coast Pit Crew, liderado por Erin, e o bar New York City F1 Hub, gerido por Kevin. Esses empreendimentos são exemplos de como a paixão pelo esporte se transforma em espaços e experiências em grandes centros urbanos, cada um com uma visão única sobre como a Fórmula 1 pode solidificar sua presença.

O West Coast Pit Crew começou como uma simples festa de exibição em Los Angeles e se transformou em uma das comunidades de motorsport mais ativas da Califórnia, organizada principalmente por mulheres. Eventos que começaram com apenas 500 seguidores rapidamente encheram bares, atraindo fãs ávidos por comunidade.

Por outro lado, em Nova York, o bar Feile foi um ponto de encontro tradicional para os fãs da Fórmula 1 durante mais de uma década, mas fechou as portas em outubro de 2025. Kevin, que gerenciou o local, notou a falta de envolvimento da Fórmula 1, mesmo com a cidade sendo um epicentro global.

Esses exemplos mostram que, enquanto a Fórmula 1 se concentra em experiências premium, grupos comunitários como o West Coast Pit Crew estão prosperando ao criar ambientes acolhedores para os fãs. A pergunta que surge é: por que a Fórmula 1 não está mais envolvida?

Ainda que a Fórmula 1 tenha investido em sua imagem digital através de acordos de transmissão, sua presença física e cultural ainda é limitada. A criação de iniciativas como a Esses Magazine, que combina cultura global e motorsport, indica que há espaço para crescimento.

Esses Bazaar, um evento produzido em parceria com patrocinadores, ofereceu uma experiência de comunidade, mostrando que projetos liderados por fãs podem moldar a forma como a Fórmula 1 é vivenciada. Com o crescimento da demanda por acessibilidade e comunidade, a verdadeira questão permanece: a Fórmula 1 vai se juntar a essas iniciativas e se conectar com seus fãs nos EUA?

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