Observação climática aprimorada com tecnologia avançada
A China revelou as primeiras imagens do satélite meteorológico FY-3H, que promete aprimorar o monitoramento climático global.
Em 2 de novembro de 2025, durante a 15ª Conferência de Usuários de Satélites Meteorológicos da Ásia-Oceania, realizada em Qingdao, na província de Shandong, a China revelou as primeiras imagens do satélite meteorológico FY-3H. Este avanço promete aprimorar o monitoramento climático global e fortalecer os sistemas de alerta precoce, alinhando-se às iniciativas da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Tecnologias de ponta na observação climática
O FY-3H é capaz de capturar imagens em alta resolução com observação diária, monitorando gases de efeito estufa, auroras e mudanças climáticas. Ele também fornece dados estratégicos para prever fenômenos extremos, como tufões e ondas de frio. Com seis dos nove instrumentos já ativados e testados em órbita, as imagens iniciais revelam desde campos de gelo na Antártida até sistemas atmosféricos complexos no Hemisfério Norte.
Colaboração internacional e impactos
Segundo a Administração Meteorológica da China (CMA), o satélite combina sensores ópticos e de micro-ondas, permitindo uma análise mais detalhada da atmosfera. Natalia Donohoe, da OMM, destacou que os dados do FY-3H fortalecerão as capacidades de alerta precoce, especialmente na região da Ásia-Oceania, reforçando a importância da colaboração internacional no acesso a dados climáticos avançados.
Monitoramento das regiões polares
O satélite também se destaca pelo monitoramento frequente das regiões polares, passando sobre o Ártico e a Antártida 14 vezes por dia. Este acompanhamento é vital para entender o derretimento das calotas de gelo e seus impactos no nível do mar. Zhang Zuqiang, vice-administrador da CMA, expressou esperança de que a conferência ajude a avançar na implementação da iniciativa Early Warnings for All das Nações Unidas, contribuindo para a resiliência climática global.