A tensão no Planalto: Lula e as péssimas notícias

Valter Campanato/ABr

Desafios enfrentados pelo presidente em meio a críticas e índices negativos

Nesta segunda-feira (3), em compromisso no Pará, Lula enfrenta reações negativas com índices preocupantes sobre sua gestão.

A tensão no Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está no Pará, nesta segunda-feira (3), com compromissos nas agendas da COP30. No entanto, o clima no Planalto é de preocupação e irritação, especialmente após a chegada de dados alarmantes sobre sua aprovação. Pesquisas de institutos como AtlasIntel e Datafolha revelam que a percepção sobre sua gestão em segurança pública é bastante negativa, o que está afetando sua popularidade.

O panorama das pesquisas

Os relatórios apontam que 55,2% dos brasileiros aprovam a operação policial no Rio de Janeiro, enquanto 50% consideram a atuação de Lula nessa área como ruim ou péssima. Na capital fluminense, a desaprovação atinge 59%, com apenas 27% de aprovação. Além disso, o apoio à operação policial chega a quase 70% em outros levantamentos, refletindo um apoio massivo da população a ações firmes contra o crime.

O impacto sobre a gestão

Esses dados têm um impacto direto na imagem do governo federal, que é visto como ineficiente em comparação aos resultados práticos apresentados pelos governadores, que têm obtido melhores índices de segurança pública. A aprovação de Cláudio Castro no Rio, por exemplo, está em ascensão, enquanto Lula enfrenta uma crescente insatisfação popular. Para aliados do presidente, isso é alarmante, pois evidencia uma mudança na percepção pública que valoriza resultados concretos.

Estratégias para reverter a situação

Em resposta aos dados negativos, o governo decidiu liberar cerca de meio milhão de reais para campanhas publicitárias focadas em segurança pública, na tentativa de reverter a percepção negativa. Contudo, a leitura dos assessores é de que o dano político já foi causado, e a recuperação será um desafio. A conclusão entre os dirigentes da base aliada aponta que a segurança pública se tornou um dos principais pontos de vulnerabilidade para Lula, especialmente com as eleições gerais de 2026 se aproximando.

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