Como o cérebro influencia a preferência por filmes de terror e os efeitos no sono
Estudo revela como o cérebro processa emoções e afeta preferências por filmes de terror, influenciando qualidade do sono.
Em 3 de novembro de 2025, a relação entre a atividade cerebral e a preferência por filmes de terror foi analisada, revelando que muitos evitam este gênero por causa de suas experiências emocionais e impactos no sono. Pessoas empáticas, por exemplo, tendem a absorver as emoções dos personagens, o que pode resultar em angústia durante e após a exibição de filmes assustadores.
O impacto do terror no sono
Estudos indicam que o processamento emocional acontece durante o sono. Imagens assustadoras vistas durante o dia podem interferir nos sonhos, levando a pesadelos. Indivíduos com traumas anteriores ou imaginação vívida apresentam reações ainda mais intensas, como sonambulismo, especialmente quando submetidos a estresse. Jennifer Mundt, da Universidade de Utah, ressalta que histórias perturbadoras criam imagens mentais que permanecem, impactando o sono.
Reações fisiológicas ao terror
Filmes de terror provocam liberação de adrenalina e cortisol, mantendo o corpo em estado de alerta. A resposta fisiológica eleva a frequência cardíaca e a ansiedade, dificultando o relaxamento necessário para dormir. Michael Grabowski, da Universidade Manhattan, afirma que partes do cérebro continuam ativas mesmo sabendo que a situação é ficcional, resultando em vigilância excessiva durante a noite.
Estratégias para minimizar o impacto
Assistir a filmes de terror durante o dia pode ajudar no processamento emocional antes da noite. Atividades relaxantes, como ouvir música calma ou fazer exercícios guiados, podem promover sonhos mais tranquilos. Rotinas noturnas que incluem leitura leve também são recomendadas para reduzir a ansiedade acumulada. Embora milhões assistam a esses filmes sem problemas de sono, a escolha de evitá-los pode ser uma estratégia pessoal para priorizar o bem-estar e a qualidade do sono.