Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro cumprirá pena de dois anos
O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, saiu da audiência no STF sem a tornozeleira eletrônica após quase dois anos de monitoramento.
Mauro Cid deixa audiência no STF
Em 3 de outubro de 2025, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, deixou a audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) sem a tornozeleira eletrônica, após quase dois anos de monitoramento. A autorização para a retirada foi concedida pelo tribunal, e Cid agora deve cumprir uma pena de dois anos em regime inicial aberto, devido à sua participação na trama golpista.
Contexto da condenação
O tenente-coronel foi julgado em 12 de setembro, juntamente com Bolsonaro e outros aliados, em um processo que investiga a tentativa de golpe de Estado. Diferente dos outros condenados, Cid recebeu uma pena mais leve por ter firmado um acordo de delação premiada, resultando em sua condenação a dois anos de reclusão.
Detalhes da delação
Cid assumiu um papel central nas investigações da Operação Kit Preta, onde informações obtidas de seu celular levaram a Polícia Federal a descobrir a “minuta do golpe”, um documento crucial para as apurações. No acordo de delação firmado com o STF em setembro de 2023, Cid detalhou o plano golpista e identificou os principais articuladores do esquema, além de relatar que Bolsonaro havia ordenado o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes.
Implicações do caso
A expectativa é de que Mauro Cid comece a cumprir sua pena de dois anos, conforme determinado pela Justiça. Este caso revela as complexidades das investigações sobre a tentativa de golpe e os desdobramentos legais que envolvem figuras próximas ao ex-presidente Bolsonaro. Com a retirada da tornozeleira, Cid entra em uma nova fase de cumprimento de pena, agora sem a supervisão eletrônica.