Descobertas surpreendentes sobre a luminância e composição do corpo celeste
A cometa 3I/Atlas, ao se aproximar do Sol, apresentou um aumento surpreendente em sua luminosidade e uma coloração azulada, revelando novos dados sobre sua composição.
A cometa 3I/Atlas, terceira a visitar o Sistema Solar, surpreendeu astrônomos ao apresentar um aumento significativo em sua luminosidade e uma coloração azulada durante sua aproximação do Sol em 29 de outubro de 2025. Observações da NASA e da ESA mostraram que o fenômeno ocorreu próximo ao periélio, a menor distância do Sol, o que despertou o interesse da comunidade científica.
Aumento de luminosidade e análise de composição
Durante o período de 18 a 24 de outubro, a cometa foi monitorada por instrumentos como o SOHO e o satélite GOES-19. Estudos preliminares indicam que a intensidade luminosa aumentou de forma exponencial, seguindo uma relação inversa ao quadrado da distância ao Sol. O brilho da cometa, que inicialmente era de magnitude 11, permitiu que apenas telescópios de médio porte a observassem. A análise espectral revelou a presença de cianeto e amônia, explicando a coloração azul, contrastando com a poeira avermelhada observada em julho.
Observações detalhadas e implicações
As imagens capturadas durante a passagem da cometa próximo ao Sol forneceram detalhes essenciais sobre sua trajetória e comportamento. A cometa, com um núcleo de aproximadamente 5,6 km, deverá perder uma parte significativa de sua massa ao longo do tempo, o que será monitorado por futuras missões, incluindo a missão JUICE da ESA, que observará a cometa em 2025. Além disso, a cometa 3I/Atlas, com sua trajetória hiperbólica, confirma sua origem interestelar, possivelmente resultante de uma explosão de gás em outro sistema estelar há bilhões de anos.
Expectativas futuras e observações
Astrônomos preveem que a cometa 3I/Atlas, ao se afastar do Sol, apresentará uma queda na visibilidade, especialmente após janeiro de 2026. A colaboração entre diferentes agências espaciais garantirá que a cometa seja monitorada de perto durante sua passagem, permitindo um estudo mais aprofundado de sua composição e comportamento enquanto se afasta do nosso sistema solar.