Ministro da Secretaria-Geral da Presidência se reúne com trabalhadores e empresários
Guilherme Boulos, novo ministro da Secretaria-Geral, busca diálogo com movimentos sociais e empresários logo após a posse.
Em Brasília, 5 de novembro de 2025, o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, já está em ação para cumprir a missão de dialogar com diferentes setores da sociedade, uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após sua posse em 29 de outubro, Boulos se comprometeu a “colocar o governo na rua” e, em sua primeira semana, teve reuniões com empresários e representantes de movimentos sociais, incluindo entregadores de aplicativo.
Encontros com entregadores e empresários
No dia seguinte à posse, Boulos recebeu no Palácio do Planalto integrantes da Aliança Nacional dos Entregadores, que entregaram uma carta com suas reivindicações. O ministro expressou seu compromisso em trabalhar para garantir os direitos desses trabalhadores, afirmando nas redes sociais que a conversa foi “boa e direta”. Além disso, ele se envolveu em eventos com empresários, onde criticou a recente megaoperação policial que resultou em numerosas vítimas no Rio de Janeiro, classificando-a como “demagogia com a vida das pessoas”.
Ações e compromissos do novo ministro
A partir de 5 de novembro, Boulos começará uma viagem pelo Brasil para ouvir demandas da população. Sua primeira parada será em Belo Horizonte (MG), onde participará de uma atividade promovida pelo Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), em memória ao rompimento da Barragem do Fundão, uma tragédia ambiental que deixou 19 mortos. Esta agenda demonstra o foco do ministro em temas sociais e ambientais, além de sua intenção de mobilizar as bases para apoiar a reeleição de Lula em 2026.
Expectativas e críticas
Boulos, que tem uma longa trajetória na militância social, é visto como uma figura chave para promover a interlocução entre o governo e os movimentos sociais. A expectativa é que ele não apenas amplie o diálogo, mas também atue em questões críticas, como direitos trabalhistas e justiça social, enquanto continua a criticar ações de segurança que afetam diretamente a população, como evidenciado em seus posicionamentos sobre a operação no Rio de Janeiro.