Resultados financeiros da Aura Minerals no 3T25 mostram recuperação significativa
Aura Minerals anunciou um lucro líquido de US$ 5,6 milhões no 3T25, revertendo prejuízo do ano anterior. Aumento da produção e da receita impulsionaram os resultados.
A Aura Minerals (AURA33) anunciou nesta terça-feira (4) um lucro líquido de US$ 5,6 milhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo um prejuízo de US$ 11,9 milhões no mesmo período do ano passado. Essa recuperação reflete um aumento significativo de 125% no lucro operacional, impulsionado pelo crescimento da receita líquida, apesar de um aumento nas despesas financeiras relacionadas a derivativos de ouro e impostos de renda.
Produção e vendas em alta
A produção total da Aura no 3T25 atingiu 74.227 onças equivalentes de ouro (GEO), um aumento de 16% em relação ao 2T25 e 9% em comparação ao 3T24. A companhia destacou que o recorde foi alcançado graças ao avanço operacional da mina Almas e à produção da Borborema, que teve 10.219 GEO produzidas no 3T25, uma melhoria notável em relação a 2.577 GEO no trimestre anterior. O volume de vendas também subiu, totalizando 74.907 GEO, 20% a mais que no 2T25.
Receita líquida e Ebitda ajustado
A receita líquida da Aura Minerals alcançou um recorde histórico de US$ 247,8 milhões no 3T25, com um crescimento de 30% em relação ao 2T25 e 59% em comparação ao 3T24. O preço médio de venda do ouro subiu para US$ 3.385 por onça, um aumento de 6% em relação ao trimestre anterior. O Ebitda ajustado também atingiu um recorde de US$ 152,1 milhões, com uma alta expressiva de 43% em relação ao 2T25.
Situação financeira
A Dívida Líquida da Companhia foi reduzida para US$ 63,8 milhões ao final do 3T25, representando uma queda de 77% em relação ao 2T25. A alavancagem financeira, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado, caiu para 0,15x. Rodrigo Barbosa, presidente e CEO da Aura, ressaltou o compromisso da empresa em gerar valor aos acionistas, destacando a distribuição trimestral de dividendos e o cumprimento das metas de produção para 2025.
Fonte: www.moneytimes.com.br