Projeto aprovado amplia crédito a empresas do Paraná

Iniciativa visa ajudar empresas afetadas por tarifas dos EUA

Assembleia Legislativa do Paraná aprova projeto que amplia acesso a crédito para empresas afetadas por tarifas dos EUA.

Em Curitiba-PR, no dia 4 de outubro de 2025, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) concluiu a tramitação do projeto de lei 936/2025, que visa permitir que empresas e cooperativas afetadas por calamidades públicas ou crises externas recebam recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE). A proposta foi formulada em resposta aos danos causados pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos paranaenses, que persistem desde agosto deste ano.

Detalhes do projeto

O texto foi votado em 1º e 2º turno durante as sessões plenárias do dia, com os parlamentares dispensando a votação da redação final, permitindo seu encaminhamento para a sanção do governador Ratinho Junior (PSD). A nova legislação amplia o número de beneficiários do programa gerido pela Agência Fomento Paraná e pelo Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), oferecendo condições de crédito mais favoráveis e estímulos para manter a atividade econômica e os empregos no estado.

Benefícios e mudanças

O projeto inclui empresas de todos os portes localizadas no Paraná que, devido a calamidades ou riscos econômicos, podem ser beneficiadas conforme regulamento do Poder Executivo. Além disso, as empresas poderão acessar crédito para capital de giro, que é essencial para a manutenção das operações. Anteriormente, o programa estava restrito a financiamentos para investimentos fixos. Essa mudança, conforme a Fomento Paraná, representa a primeira vez que essa modalidade será oferecida, permitindo um suporte mais flexível às empresas em dificuldades.

Impacto econômico

O governador Ratinho Júnior destacou que os novos mecanismos ajudarão a mitigar os impactos negativos sobre a competitividade e a sustentabilidade financeira dos empreendedores paranaenses, assegurando a continuidade das operações e a manutenção de empregos locais. Para implementar essas mudanças, o projeto altera as leis que regulamentam o FDE, garantindo que haja disponibilidade financeira para a execução da proposta.

Fonte: nossodia.com.br

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