Avaliação médica e logística são desafios para a gestão do ex-presidente
A possibilidade de Jair Bolsonaro ser preso na Papuda levanta preocupações sobre sua saúde e logística de transporte.
A possibilidade de Jair Bolsonaro (PL) ficar preso no Complexo da Papuda virou uma “dor de cabeça” para o governo do Distrito Federal. A maior preocupação das fontes ouvidas é com a saúde do ex-presidente. Além disso, as autoridades temem a possibilidade de exaltação dos ânimos entre os demais detentos.
Logística e saúde em foco
A Papuda já tem três locais reservados para caso Bolsonaro seja enviado para cumprir sua pena de 27 anos e 3 meses por um plano de golpe de Estado. Um desses pontos é uma área isolada destinada a vulneráveis. A logística, essencial para o transporte do ex-presidente em caso de emergência médica, também é uma questão crítica, já que sua escolta deve ser rigorosa.
Avaliação médica solicitada
Com a preocupação sobre a saúde de Bolsonaro, a Seape enviou um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, pedindo uma avaliação médica para entender a compatibilidade do quadro clínico do ex-presidente com a assistência disponível nas prisões do DF. O ofício menciona as cirurgias abdominais realizadas e as complicações enfrentadas durante a prisão domiciliar em agosto.
Alternativas para a detenção
Além da Papuda, uma sala especial na Superintendência da Polícia Federal em Brasília foi reservada, caso todos os recursos legais para evitar a prisão se esgotem. A defesa de Bolsonaro deve solicitar prisão domiciliar, alegando sua idade avançada e condições de saúde delicadas.