Marina Ruy Barbosa e Carla Diaz: comparação desnecessária em ‘Tremembé’

Entenda as diferenças entre as interpretações de Suzane Von Richthofen

A comparação entre Marina Ruy Barbosa e Carla Diaz na interpretação de Suzane Von Richthofen é considerada desnecessária por especialistas. Entenda os motivos.

A série “Tremembé” (Prime Video) aborda o brutal assassinato do casal Von Richthofen ocorrido em 31 de outubro de 2002. Na produção, Marina Ruy Barbosa vive Suzane, que está em regime aberto desde 2023 após cumprir mais de 39 anos de prisão. A semelhança entre a atriz e a criminosa chama atenção, mas a comparação com Carla Diaz, que interpretou Suzane em três filmes desde 2021, é vista como desnecessária por especialistas.

A visão do especialista

Ulisses Campbell, jornalista e um dos roteiristas de “Tremembé”, explica que a diferença temporal entre as interpretações é crucial. Segundo ele, a versão de Carla retrata uma Suzane jovem, enquanto a de Marina apresenta uma mulher mais madura, aos 34 anos. “A Suzane que a gente retrata começa com 34, quando chega a Tremembé. Não tem como colocar”, afirmou. Campbell destaca que a interpretação de Marina reflete a maturidade e as experiências de vida acumuladas por Suzane ao longo dos anos, diferentemente da versão infantilizada que Carla apresentou.

Contexto e personagens

Além de Suzane, a série também retrata a vida de outras mulheres envolvidas em crimes notáveis, como Elize Matsunaga e Ana Carolina Jatobá. O presídio Tremembé, localizado no interior de São Paulo, serve como pano de fundo para a narrativa, que busca explorar não apenas os crimes, mas a vida das condenadas. A comparação entre as atrizes, portanto, não apenas ignora a evolução do personagem, mas também desconsidera o contexto mais amplo que a série busca apresentar.

Conclusão

Em suma, a análise de Ullisses Campbell ressalta que cada atriz trouxe uma perspectiva única ao papel, mas a comparação direta não é pertinente. O que se destaca em “Tremembé” é a complexidade da personagem e a forma como as experiências de vida moldam a narrativa.

Fonte: www.purepeople.com.br

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