Preparativos de Belém para a COP 30

Agência Senado

Beto Faro fala sobre investimentos e desafios ambientais

Senador Beto Faro destaca obras em Belém para a COP 30 e critica instalação de aterros sanitários na região.

Em 5 de novembro de 2025, o senador Beto Faro (PT-PA) relatou os preparativos de Belém para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). O parlamentar afirmou que o evento é resultado de uma parceria entre os governos federal, estadual e municipal e ressaltou o impacto positivo das intervenções feitas na capital paraense.
— Belém se preparou. Foi feito um investimento grandioso. Quero agradecer e parabenizar o presidente Lula, que, numa parceria com o governo do estado do Pará e com a prefeitura de Belém, realizou as obras em tempo recorde, obras de primeira qualidade, que mudaram a cara de Belém. Vai ficar um legado para Belém — afirmou.

Apoio financeiro e desafios ambientais

O senador também chamou a atenção para a necessidade de os países ricos contribuírem financeiramente com nações em desenvolvimento na preservação ambiental. Ele enfatizou a importância de garantir alternativas econômicas sustentáveis às populações que vivem na Amazônia, permitindo a preservação da floresta sem comprometer o sustento local.

Críticas à instalação de aterros

Faro criticou a decisão judicial que permite a continuidade do processo de instalação de aterros sanitários nos municípios de Acará e Bujaru, próximos a Belém. Ele alertou sobre os riscos de contaminação dos rios e defendeu que o Tribunal de Justiça do Pará reveja a decisão, expressando preocupações sobre os impactos ambientais negativos.
— Ali vai se cometer um crime ambiental. Peço ao desembargador Luiz Neto que mude essa posição, que possa ir à região conhecer, ouvir a gente e determinar outras áreas em que possa ser estudada a aplicação desse lixo. No Acará e em Bujaru, não tem áreas em que a gente possa fazer esse aterro. Dar “de presente” àquela região, ao redor de Belém, num período de COP-30, esse aterro sanitário, um lixão, como tem sido a prática das empresas que têm estabelecido esses aterros no Pará, é de uma crueldade muito grande — declarou.

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