Entenda as recomendações para investidores em diferentes perfis
Com a Selic em 15% ao ano, saiba onde investir e quanto rendem as principais aplicações financeiras.
Selic a 15%
Em 7 de novembro de 2023, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, o que representa o maior nível em quase duas décadas. Essa decisão garante que os juros básicos da economia brasileira permanecerão inalterados pelos próximos 45 dias. Os diretores do Banco Central se reunirão novamente nos dias 8 e 9 de dezembro para avaliar a situação.
Recomendações para investidores
Nesse cenário, Jeff Patzlaff, especialista em investimentos, destaca que a renda fixa continua sendo uma opção interessante, especialmente como um porto seguro para investidores. Ele enfatiza a importância de priorizar a liquidez e avaliar com cuidado as exposições que dependem de uma rápida queda dos juros, que devem permanecer elevados por um período prolongado.
Para os investidores mais conservadores, Patzlaff recomenda os títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, que é visto como a melhor opção prática, além de CDBs e fundos DI com taxas baixas. No caso de perfis moderados, ele sugere aproveitar os papéis prefixados, que permitem travar uma taxa atrativa, levando em conta a tolerância à volatilidade.
Investimentos para perfis arrojados
Para investidores com perfil mais arrojado, apesar da renda fixa oferecer boa rentabilidade, é aconselhável diversificar em ações e investimentos alternativos, tanto em real quanto em dólar, mantendo sempre uma estrutura de carteira equilibrada. Patzlaff também menciona que, no médio prazo, as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCIs e LCAs) podem ser alternativas vantajosas, especialmente pela isenção de Imposto de Renda, ressaltando a importância de observar carências e vencimentos.
Simulações de rendimento
A pedido do Money Times, Patzlaff simulou os rendimentos de uma aplicação única de R$ 1 mil e R$ 10 mil em diferentes produtos de renda fixa, considerando uma Selic de 15% ao ano e um CDI de 14,90%. Essas simulações ajudam os investidores a entender melhor o potencial de retorno de suas aplicações, dependendo de seu perfil de risco e das condições econômicas atuais.
Fonte: www.moneytimes.com.br