Hugo Motta propõe ações contra facções e reforça Mercosul na segurança

Reunião discute medidas urgentes para a segurança pública e a influência do Mercosul

Hugo Motta anunciou que propostas de combate às facções criminosas serão analisadas na próxima semana, e a importância do Mercosul no combate à violência foi destacada.

Em 5 de novembro de 2025, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que propostas para combater facções criminosas serão analisadas na próxima semana. Motta enfatizou que até a próxima sexta-feira, a Câmara anunciará a decisão sobre o projeto do Ministério da Justiça para enfrentar esses grupos, além de outras duas propostas que equiparam os crimes das facções ao terrorismo. “A segurança pública do Brasil não pode mais parar”, declarou.

Debate sobre segurança pública

Motta pediu que as lideranças políticas e o governo federal não utilizem o debate sobre segurança como palanque político. Segundo ele, a sociedade deve exigir resultados concretos e leis mais rigorosas que respeitem os direitos humanos, mas que também enfrentem o crime organizado de forma firme. Ele ainda informou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/25, que trata da segurança pública, deve ser votada até o fim do ano.

O papel do Mercosul

Durante sua participação em um painel no I Fórum de Buenos Aires, Motta defendeu que o Mercosul deve liderar o debate sobre segurança e combate à violência na região. Ele ressaltou que não é possível ter um continente desenvolvido sem um controle efetivo das forças de segurança, citando a realidade difícil da América Latina com a presença de narcoestados. O Brasil, mesmo não sendo um grande produtor de drogas, tornou-se uma rota de exportação.

Inteligência artificial e reforma eleitoral

Motta também destacou a necessidade de aprovar uma lei sobre inteligência artificial até o fim do ano, a qual deve incentivar a inovação enquanto respeita os direitos fundamentais. Ele mencionou que a Câmara busca formas de lidar com a polarização política e a nova realidade digital. Além disso, a reforma eleitoral deve abordar as questões do financiamento de campanha, alertando sobre a infiltração do crime organizado nesse aspecto.

Conclusão

O presidente da Câmara ressaltou que é necessário enfrentar com coragem a infiltração do crime no financiamento político, assegurando que não se permita a eleição de representantes financiados por organizações criminosas. “Não é isso que nós queremos para nosso país”, concluiu.

Fonte: www.camara.leg.br

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