Descobertas sobre a trajetória e características do corpo celeste
Astrônomos confirmam a passagem do objeto interestelar 3I/Atlas pelo sistema solar. O corpo celeste foi detectado em 5 de novembro de 2025.
Objeto interestelar 3I/Atlas passa pelo sistema solar
No dia 5 de novembro de 2025, astrônomos internacionais confirmaram a passagem do objeto interestelar 3I/Atlas pelo sistema solar. Com uma velocidade hiperbólica superior a 40 km/s, o corpo celeste foi identificado como o terceiro de origem interestelar conhecido.
Trajetória e características do 3I/Atlas
A trajetória do 3I/Atlas indica origem fora do sistema solar, com periélio estimado em 1,2 unidade astronômica. Dados preliminares mostram sua composição rica em metais pesados, e o objeto mede aproximadamente 800 metros de diâmetro. No dia 6 de novembro, sua velocidade era de 42 km/s em relação ao Sol, a uma distância de 2,8 unidades astronômicas da Terra. A inclinação orbital é de 120 graus em relação à eclíptica, e seu brilho aparente é de magnitude 19,5.
Observações e análises
Pesquisadores estão ajustando modelos de formação estelar a partir das características observadas. O 3I/Atlas segue um caminho hiperbólico classe 1, com registros de aceleração não gravitacional de 0,0001 m/s². Observatórios no Chile e no Havaí captaram imagens sequenciais do objeto, cuja velocidade excede a escape solar em 15 km/s. A espectroscopia revela presença de monóxido de carbono e cianeto de hidrogênio, e a proporção de deutério é 25 vezes maior que os padrões solares.
Comparação com outros objetos interestelares
Cientistas comparam o 3I/Atlas com os objetos anteriores ‘Oumuamua e Borisov, notando diferenças na forma cilíndrica que sugerem processos de formação distintos. Estudos excluem a origem artificial do objeto, devido à ausência de sinais modulados e pela análise de radar que não detectou estruturas regulares.
Monitoramento contínuo
As agências espaciais estão coordenando o rastreamento do 3I/Atlas até dezembro de 2025, quando o objeto deixará o sistema solar em direção à constelação de Touro. Observatórios amadores também estão contribuindo com imagens de longa exposição, e redes de telescópios robóticos atualizam sua posição a cada 30 minutos. Com um sistema que opera com quatro telescópios de 0,5 metro no Havaí e Chile, algoritmos de inteligência artificial processam até 1 milhão de imagens por noite.
Fonte: www.mixvale.com.br
Fonte: 3Dsculptor/Shutterstock.com


